Ainda abordando sobre os distúrbios do sono mais comuns, precisamos tratar sobre a Síndrome das pernas inquietas (SPI). A condição, que é mais frequente no público feminino, afeta cerca de 5 a 15% da população brasileira e, muitas vezes, acaba passando despercebida pela falta de informações. Sendo assim, é de extrema importância tomar maior conhecimento sobre suas características.
O distúrbio se caracteriza por ser uma vontade incontrolável de mexer as pernas em momentos de repouso, principalmente à noite, antes de dormir. Embora frequentes, os movimentos são inconscientes e o paciente apresenta muita dificuldade para cair no sono e, consequentemente, tem uma noite mal dormida.
O ato de movimentar as pernas está associado, na maioria das vezes, com sensações como formigamento, perda de sensibilidade ou coceiras. Logo, na tentativa de aliviar tais sintomas, o paciente tende a mexer os membros inferiores.
Até aqui, você se identifica ou conhece alguém que se encaixa em um possível quadro de Síndrome das pernas inquietas? Vamos conhecer mais sobre o distúrbio, seus sintomas, fatores de risco e, principalmente, tratamento. Portanto, continue lendo o artigo e tire todas as suas dúvidas a respeito da condição.
Fique atento aos sintomas!
Como já vimos, o maior indício da Síndrome das pernas inquietas é o desejo que movimentar os membros inferiores constantemente. Embora este seja o principal sintoma, é importante se manter atento aos demais sinais, como:
- Não conseguir ficar sem movimentar as pernas quando em repouso;
- Notar uma piora dos movimentos durante o período da noite;
- Acordar cansado e sentir muita sonolência durante o dia;
- Formigamentos, dores, arrepios e queimação nas pernas;
Com a piora dos sintomas durante à noite, a qualidade do sono é diretamente prejudicada, pois, fica impossível ter um sono reparador. Sendo assim, ela fica mais propícia a ter noites mal dormidas e, consequentemente, sono, cansaço e irritabilidade durante o sono.
Quais as causas e fatores de risco?
Não se sabe ao certo qual é a causa da Síndrome das pernas inquietas. Entretanto, estudos indicam que a condição está relacionada com fatores genéticos. Além disso, existem outros fatores que acabam influenciando do seu diagnóstico, tais como:
- Falta de ferro;
- Deficiência de dopamina no organismo;
- Gravidez;
- Tabagismo;
- Anemia;
- Doenças crônicas e renais;
- Obesidade;
Ao ter alguém na família que apresenta o distúrbio, a chance de outra pessoa também ser diagnosticada é muito grande. Assim sendo, o quanto antes procurar auxílio médico, melhor será o tratamento da condição.
Ainda existem também alguns medicamentos que podem piorar os sintomas da Síndrome, quando uma pessoa já foi diagnosticada com ela. Procure auxílio de um especialista do sono para saber quais são os fatores que devem ser evitados durante o tratamento.
Existe tratamento para a Síndrome das pernas inquietas?
Após indicar a prevalência de um ou mais sintomas, deve-se procurar um médico para que a condição não prejudique ainda mais a qualidade de vida. O tratamento da Síndrome das pernas inquietas é baseado no alívio dos sintomas, uma vez que o problema em si não possui uma cura.
Aqui, o especialista responsável vai analisar a origem, a frequência e a intensidade na qual os sintomas têm se manifestado. Ele pode recomendar alguns medicamentos e, em primeiro lugar, algumas mudanças de hábitos que contribuem para a redução dos sinais da condição no organismo.
Os principais hábitos que o paciente com a Síndrome deve começar a fazer variam entre tomar banhos mornos e realizar massagens a fim de relaxar os músculos, exercícios físicos regulares, reduzir o consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e tabagismo, além de ter uma disciplina quanto à higiene do sono.
Convivendo com a condição
Após o diagnóstico da Síndrome, é fundamental que o paciente siga todas as orientações dadas pelo médico. Além disso, é imprescindível ter em mente o quão importante é seguir uma higiene do sono, se atentando ao fato de que qualidade de sono é qualidade de vida.
E agora? Você já sabe se informar melhor quanto à Síndrome das pernas inquietas? Conhece alguém que sofre com o distúrbio? Marque ela aqui nos comentários!
Caso procure um especialista do sono, entre em contato com a Clínica Rhoncus! Não se esqueça de curtir as nossas redes sociais e acompanhar tudo o que postamos lá!